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Agricultura

Exportações da indústria alimentar e bebidas crescem 10,2% entre janeiro e setembro

Exportações da indústria alimentar e das bebidas aumentaram 10,2% até setembro iStock

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), compilados pela Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), as exportações da indústria alimentar e das bebidas cresceram 10,20% nos primeiros nove meses do ano, face a igual período de 2023, representando vendas no valor de 5.969 milhões de euros,

Já as exportações da indústria alimentar e das bebidas para a União Europeia (UE), a representar 4.044 milhões, revelaram um crescimento maior em termos percentuais, com aumentos de 14,27% em setembro e uma variação de 15,17% no acumulado dos nove meses do ano, relativamente ao ano passado.

 

No que diz respeito às exportações para países extra UE, registou-se m desempenho mais estável, observando-se uma ligeira queda em setembro, mas com um aumento acumulado no período entre janeiro e setembro deste ano, alcançando 1.925 milhões, representando um crescimento de 1,04% face a igual período do ano passado.

A FIPA observou ainda que, em comparação a igual período de 2023, os dados do INE “deixam perceber uma tendência de redução do défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas”, uma vez que, no acumulado de janeiro a setembro, a diminuição é de 7,96%.

 

A redução do défice em relação aos países da UE e a transações fora dos 27 Estados-membros também é positiva. O défice com a UE registou uma melhoria de 7,51%, enquanto o défice com países fora da UE recuou para 6%.

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“Os dados do INE demonstram um crescimento consistente nas exportações, refletindo o dinamismo do setor da indústria alimentar e das bebidas e indicam que a economia nacional se tem mostrado mais competitiva, o que é um sinal positivo para os próximos tempos. Relevam ainda que as empresas têm conseguido contornar fatores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição”, afirmou Jorge Henriques, presidente da FIPA

 

E continua: “tudo indica que o setor deverá continuar a evoluir em direção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências”.

De acordo com a FIPA, a indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões de euros), sendo ainda o setor que mais emprega gera, sendo responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos.