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Regadio

Água de Alqueva é insuficiente para a rega do olival e amendoal, revela estudo da Agro.Ges

olival maio 2015 Oleavitis Direitos reservados

As atuais dotações máximas água para rega para as culturas do olival e do amendoal, que a EDIA atribui na área de abrangência do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) são insuficientes para fazer face às respetivas necessidades hídricas, situação que se poderá agravar face às alterações climáticas e que poderá levar a quebras de produtividade importantes. Estas são conclusões do estudo “O olival e o amendoal no EFMA – cenários sobre a disponibilização de água para rega” desenvolvido pela Agro.Ges para a OLIVUM – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal e para a PORTUGAL NUTS.

“Este estudo é uma peça fundamental de análise e reflexão sobre os desafios da água do país, como um todo, e na perceção da importância da gestão equilibrada do uso de água para rega em setores tão relevantes para a competitividade agroalimentar nacional”, realçam os presidentes das Associações setoriais promotoras, que já entregaram o trabalho para análise às diversas Entidades competentes, nomeadamente ao Ministro da Agricultura e Pescas.

 

Com um foco particular no olival e no amendoal, o objetivo do presente estudo é a análise e discussão da relação entre as necessidades hídricas do conjunto de culturas existentes nas áreas atuais e futuras do sistema EFMA e as disponibilidades de água para rega no mesmo sistema no futuro, em cenário de alterações climáticas.

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O estudo também identifica soluções possíveis para que esta relação entre necessidades e disponibilidade permita uma gestão equilibrada, não comprometendo a sua sustentabilidade interanual e, em simultâneo, assegure a viabilidade das culturas existentes, e dos investimentos a elas associados, otimizando a geração de valor económico na região.